26 de fevereiro de 2007

Programações de Março e início de Abril...

União de Mocidade Presbiteriana

"E não nos cansemos de fazer o bem, porque ao seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecidos" Gálatas 6:9

Programações para o mês de Março:

· Dia 03: Visita aos Conselheiros, Márcio e Tatiane, ás 20:00 h.

· Dia 04: Visita ao Joares e Gel, depois da escola dominical, almoçaremos com eles.

· Dia 10: Culto de Louvor
Local: Congregação do Jk, ás 19: 30hs.
Durante a tarde (15h30min), estaremos distribuindo folhetos e convidando a vizinhança para o culto.

· Dia 17: Comemoração dos Aniversariantes do semestre
Local: Casa do Wallace, ás 19h30min.

· Dia 24: Noite de Louvor UMP e UPA
Convidaremos as 4 IPB’s de Ji-Paraná.
Local: Escola Julio Guerra ou Igreja, ás 19:30h.
Vendermos Pastel e Refrigerante.

Programação para o mês de Abril:

· Dias 06,07 e 08: Acampamento UMP e UPA
Local: Fazenda sede do Fidélis

.....:::::::::::: Fiquem de olho e não percam :::::::::::::.....

23 de fevereiro de 2007

Vem aí, Louvorzão...




Vamos abraçar o louvorzão junto com a UPA, e fazer o melhor pra Deus...!!!!!!


Que o Senhor nos use para abençõar e alcançar vidas.

Você já deu um abraço no seu irmão hoje?

Você luta contra as tentações?

Tentação!

Quem não as tem?

Quem nunca as teve?

Quem jamais as terá?

Sim, de todos os tipos e de todas as formas. Indo de realidades subjetivas às mais grotescas vontades de realizações objetivas e concretas.
O Evangelho praticamente inicia com o tema da tentação!
Por isto não é de admirar que Jesus tenha nos mandado vigiar e orar para não se “cair em tentação”. E com este “cair em...”, Ele revela que a tentação tem suas estações; ou seja: seasons. Ora, esta “estação das tentações” têm a ver com as dinâmicas psiquicas de nosso ser, conforme também aconteceu com Jesus.
Na fome, na necessidade de afirmação e no desejo de cumprir Sua missão, a tentação veio como indução para transformar pedras em pães (fome), como impulso para resolver quem Ele era aos olhos de todos de uma vez (Pináculo) e como um “bypass” no tempo, queimando etapas, sobretudo a etapa da Cruz (o Monte Alto).
Portanto, quando Ele mandou orar para evitar a tentação, com isto não ensinava nem a devoção neurótica (orar contra a tentação), nem a atitude paranóica (poderei ser atingido pela tentação a qualquer momento). Sim, porque o que Ele ordena é que se encha a mente de oração, de um falar constante com Deus, e que nada mais é senão um falar consigo mesmo em Deus; de tal modo que o pensar não é de si para si, mas acontece em Deus, vivendo assim em permanente estado de conferência com Ele; em tudo. Além disso, no Pai Nosso, Ele vincula o “não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mau” — ao contexto antecedente, que fala de estar cheio e tomado pelo Pai, pelo desejo de que Seu nome seja em nós santificado, que sei reino cresça em nós (venha!), que a vontade Dele tenha seu lugar e chão em nós; além de nos remetar para a busca do que é do céu aqui na Terra.
Assim, uma das maiores prevenções contra a tentação tem a ver com uma devoção profunda e não neurótica; posto que se propõe a buscar o que é maior e mais elevado, ao invés de se deixar tomar pelo que aqui da Terra. Botar as coisas da Terra sobre aquilo que é eterno, é o que abre o espaço existencial maior para a tentação.
Portanto, “orai...”, diz Ele, para que não se caia em tentação!
É esse orar aquilo que mais e melhor previne a estação das tentações. Todavia, se alguém decide orar contra ou por causa da tentação, mais tentado ainda ficará; posto que a tentação, pela via da oração e por ela própria, se torna algo “fixo como pensamento”, e que apenas cresce mais e mais em nós.
Este tema da tentação é interminável, como infindáveis são as pulsões de tentação humana. Entretanto, sendo simples e prático, eu digo que o que de melhor se pode fazer por si mesmo na hora da tentação, não é pensar que podemos vencê-la, mas sim que não temos o poder, em nossa carne, para combatê-la...
E, assim, sabendo disso, virmos a descansarmos em relação à tentação, pois ela se alimenta de nossa luta contra ela.
Afinal, o que não pode ser vencido pelas nossas próprias forças, havendo confiança na Graça, já deveria estar vencido como ansiedade em nós; pois, se não posso, por que se afligir com tal impossibilidade? Assim, é esse cinismo santo para com o poder da tentação, e que resulta de nossa confiança na Graça de Deus, aquilo que deve tirar o poder da ansiedade e do medo pelo qual a tentação cria metástases em nossa mente, em todo o nosso processo de pensar. Quanto mais se enfrenta a tentação como tal, mais ela cresce em nós; e se orarmos contra ou em razão dela, mais ela se "fixa" em nós; tornando-se uma devoção diabólica; fazendo-nos “orar” contra aquilo que só se torna o que tememos quando é tratado como tal.
A única maneira de enfrentá-la é deixando-a rouca... falando sozinha... sem resposta nossa... enquanto nos desobrigamos de conversar com ela... ou de respondê-la... ou de mostrar para Deus e para nós mesmo que temos "o poder do livramento"... e que por isto a venceremos. Isto porque o “poder do livramento” do qual nos fala Paulo, escrevendo aos Coríntios, só se efetiva na vida daquele que descansa no livramento que já é; e que não apenas será se o tornarmos real por nossas próprias forças!
Quando se confia na Graça e no amor de Deus por nós, toda tentação perde seu poder; e se descansarmos na certeza de que Jesus já foi também tentado por nós, conhecendo cada uma de nossas fraquezas ou tendências, mais vicária e transferível, pela fé, será a vitória de Jesus em nosso favor.
Se houver confiança e descanso, é claro!
Desse modo, descansando é que se vence a tentação, confiando na fidelidade e na imutabilidade do amor de Deus. Pois só assim recebemos o poder de resistir, ou de suportar a tentação; posto que desse ponto em diante as tentações deixam de ser “sobre-humanas”, e se tornam apenas humanas; e, portanto, reduzidas ao nosso próprio nível, deixando de ser um poder irresistível. Paulo e Hebreus ensinam que as tentações não suportam o nosso silêncio confiante na Graça; assim como não suportam nosso descanso na Cruz de Cristo. Afinal, o “Está Consumado” vale também para as tentações.
As tentações crescem na medida em que nossas pulsões psicológicas, provocadas pelas nossas próprias cobiças (insegurança essencial) — e que são os agentes progenitores do que chamamos tentação —, se aninham e se fixam em nós como medo de Deus e de Sua punição.
Sim, por essa via elas apenas aumentam, visto que tal realidade existencial e psicológica aceita a provocação do "medo de estar sendo tentado"...
Do mesmo modo elas crescem em razão de nosso de-bate com elas.
Tentação come medo; e se alimenta do seguinte cardápio: oração amedrontada, de-bate psicológico, discussão com ela, medo de Deus; e também de seu oposto, que é a arrogância que julga que por força própria se pode vencê-la.
Quem já não tem justiça própria, não tem mais assunto com nenhuma tentação!
"Vamo-nos daqui... Aí vem o principe deste mundo, e ele nada tem em mim..." — disse Jesus.
O principe deste mundo se alimenta do que “ele tem em nós”!
Assim, como há muita cobiça e outras loucuras em todos nós...! o melhor a fazer é confiar Naquele em quem o tal “principe” nunca teve NADA: Jesus.
Parece coisa boba, mas não é!
Quem desejar, pratique; e verá como as tentações não suportam a confiança e o descando na Graça; e isso em silêncio que nem ora contra... mas apenas ora em gratidão! O grande problema é aprender isto como confiança, e não como “teoria”.
E mais: aprender a ser grato e natural com Deus mesmo em tais horas críticas.
Quando a gente aprende isto, ela, a tentação, ao chegar... começa a perder o poder; posto que se alimenta de nossas importâncias; e sobretudo de nossa justiça-própria, de nossa necessidade de dar explicações a nós mesmos e aos céus; e, sobretudo, do medo de estar sendo tentado!

Nele,

rev. Caio Fábio
http://www.caiofabio.com/

16 de fevereiro de 2007

Retiro 2007...


Nosso retiro ta chegando, começa amanhã. Só lembrando...

.::: Famílias com mais de 4 componentes pagarão R$ 20,00 cada, com menos pagarão R$ 25,00. Crianças de 6 á 10 anos pagarão 12,50 e de 10 anos acima pagarão R$ 25,00 cada. :::.

Vamos lá, vamos todos participar.


Que o Senhor nosso Deus possa nós abençoar grandemente nesse retiro, e estreitar nossos laços de comunhão com Ele e com nossos irmãos.

10 de fevereiro de 2007

Quem, eu?

Moisés disse a Deus: "Quem sou eu para apresentar-me ao faraó...?"
Êxodo 3:11
Leia:
Êxodo 3:1-15


Algumas vezes que tentei consertar o encanamento na minha casa acabei piorando a situação. Tentamos ajudar e nos metemos em confusão e problemas.
Moisés estava no deserto cuidando do rebanho de seu sogro. Sua tentativa de "fazer justiça", 40 anos antes, o obrigara a refugiar-se no deserto (ver Êxodo 2:11-25; Atos 7:20-30). Lá Moisés teve tempo para refletir sobre os equívocos que havia cometido. No deserto teve um encontro com Deus. Ele era pastor de ovelhas e Deus o chamou para ser pastor do povo de Israel. Moisés não gostou do plano. Ele havia aprendido quais eram os seus limites. Não se achava capaz de realizar a tarefa de livrar os israelitas da opressão no Egito.
Temos perdido nosso idealismo. Tornamo-nos pragmáticos e cansados em relação à vida. Por favor, Deus, não invente nenhum plano grandioso para mim! Por que eu correria o risco de fracassar?
Por quê? Porque alguém está do nosso lado para nos segurar quando tropeçamos. Deus disse a Moisés: "Eu estarei com você." No texto de Hebreus, aquela promessa esta relacionada ao nome de Deus: EU SOU. Este é o mesmo nome que Jesus reivindica para si (ver João 8:58; 10:30). Assim como prometeu, ele está sempre conosco (Mateus 28:20).

Pense: Deus nos encontra no deserto e tem planos audaciosos para nossa vida.

Ore: Pai, tu me encontraste quando eu estava me escondendo de ti, afogado em autopiedade. Tira-me deste estupor. Envolve-me em teus planos e capacita-me para ir para onde me enviares.
Em nome de Jeus. Amém.

7 de fevereiro de 2007

Crente de gaiola...

Pássaro criado desde pequeno em gaiola, quando vê a porta aberta, o horizonte arreganhado, e o céu como um útero sem fim e sem limite — teme, não ousa sair, prefere a pequenez de alpiste garantido do que a experiência de ter asas e voar, de ter canto e com ele seduzir, de ter penas e com elas se cobrir na chuva, de ter amigos e com eles andar em bando solto, livre, moleque e alegre; passagardaianamente feliz como nem Carlos Drummond de Andrade ou passagardear.

Aqui à minha volta há centenas de pássaros livres, e que vêm pela comida e água que lhes dou; e, hoje, já pelo habito que neles desenvolvi.

Ficaram habituados à liberdade amiga e interdependente!

Também tenho outros sete pássaros, todos em gaiolas. Já abri a gaiola para eles, mas eles não querem ir.

Um ousou pular fora, mas, sem saber que voava, voltou.

Apenas um papagaio que me foi dado, e que eu via que sofria numa pequena gaiola, aceitou o convite, e, durante dois dias, ficou do lado de fora, habituando-se à liberdade, até que partiu...

Vendo esses pássaros, olhando o céu e a liberdade de ser, penso nos crentes de gaiola.
A Graça é o céu da liberdade, do cuidado do Pai, da dependência do amor, da entrega a Providencia.

A Graça é a Passagarda que não existe nas gaiolas e nem nos templos. Mas quem se habitou à gaiola, teme a vida, apavora-se ante a liberdade, e prefere um exator que doa alpistes em gaiolas-celas do que o cuidado de um amor limpo e livre, e que apenas adiciona aos cuidados do Pai, o cuidado de um irmão — meu, aos meus pássaros livres.

Há alguns que já não podem mais provar a liberdade. Tornaram-se tão enfraquecidos, embora o céu os agasalhe; tão sem vôo, embora tenham asas; tão incapazes de si mesmos, embora sejam únicos; tão apavorados ante o que lhes é natural embora voar lhes seja o andar; ou seja: ficaram tão não-pássaros — que a janela aberta, para entrar e sair lhes é ameaça e risco de morte.

Crente de gaiola! O Céu te chama! A Liberdade conclama tua alma!
O Pai quer cuidar de ti ao ar livre! Tu confias?


Por: Pr. Caio Fábio